sábado, 26 de janeiro de 2008

Morrendo na praia.



-Hey velhinho, venha aqui me foder! E....Um Feliz Ano Novo pra vocêêêê!

Essa era Paty. Umas dessas garotas da classe média, tanto perdida, e pelo seu sotaque, oriunda de uma faculdade qualquer ao sul do país. Eu estivera acompanhando a sua forma de viver nos últimos 15 dias e o jeito indiscriminado que se relaciona com as pessoas, dormindo à cada dia numa nova barraca e com um novo cara. Definitivamente, ela me inspirava a menor confiança. E, mesmo para um sujeito sem escrúpulos como eu, justificava-se preocupar-me com a sanidade física do meu corpo. Claro, as minhas concepções poderiam ser plenamente discutíveis e poderia até estar incorrendo em algum erro de avaliação, já que jamais teremos a certeza que a aparente conduta de uma pessoa possa estar nos expondo à algum tipo de risco de saúde. Mas, errado ou não, com ela era assim que funcionava. E para evitar maiores preocupações ou dissabores, achei melhor manter-me longe da sua insistência e do seu corpo maneiro. Quanto a mim? Bem, eu era um escritor ou ao menos achava que era um. E era lá no meu trailer, sempre no meio da noite que essa maluca surgia em calcinha e sutiã me incitando para uma trepada relâmpago. Já que mencionei a minha casa “andante”, nós, eu e ela, estávamos nanquele local há quase dois anos; um camping, agregado a um braço de mar entre a divisa do Rio e São Paulo, conhecido por Camburi. Pra quem o visse lá do alto da estrada, admiraria aquela maravilha de lugar e chegaria à conclusão que; são raras as vezes como essa que o homem esquece-se de predar e depredar o meio ambiente. E este, estando uniforme, intacto, nos agracia com locais mágicos e espetaculares como esse, onde o bucolismo nada mais é e se faz paisagem dessa pintura chamada; natureza. E assim no camping e naquele extenso gramado, a minha casa e eu, vivíamos quase que solitários até a chegada sa época de férias.
E essa, chegava entre dezembro e fevereiro, fazendo aquele local abarrotar de gente de todo tipo e credo. Isso, por um lado, tornava o lugar um tanto confuso, mas, se visto por outro, reparíamos na sua insolitez. Bem, voltando a garota da trepada relâmpago, sempre que ela dava as caras, ou estava drogada, ou alcoolizada. Quase sempre a sua voz arrastada e a falta de coordenação motora denunciavam que estava numa “viagem”. E era fácil constatar o quanto a garota era pirada; Estávamos no dia 19 de Dezembro, portanto há 12 dias de um Ano Novo.
E, fora isso, eu decidira não mais manter relacionamentos sexuais e afetivos com quem eu não houvesse trocado ao menos umas 30 frases completas. Equacionei rapidamente e cheguei à conclusão que eu jamais houvera trocado mais que quatro ou cinco cinco frases com a maluca. Absolutamente certo dos meus cálculos, virei-a de costas, dei-lhe uma boa palmada na bunda, e a mandei passear. Ela se foi, trôpeçando, resmungando enquanto descia os degraus da escada. Assim, conforme ela se foi eu a olhei por trás e quase senti pena de mim por ter enxotado aquela doida, de corpo fenomenal. “E se eu estivesse errado?” Avaliei novamente - Bem,era complicado, e como eu houvera resolvido assunto daquela forma, voltei para a velha Remingtom e tentei retomar o romance que tentava desenvolver. Para piorar, estava empacado com a trama, e a minha mente se encontrava tão oca que nada produzia que fizesse a safada Judith, mulher de César, o advogado , abandonar as abastadas suites de motéis, muito menos as trepadas sempre as escondidas e com os seus melhore amigos. Eu estava nesse dilema quando fui acordado por batidas na porta do trailer:

-Quem é, porra? - Esbravejei. Eu não havia gostado da quantidade de porradas que desferiram na porta. Um breve silêncio, após, ouvi pessoas cochichando lá fora. Pareceram munir-se de coragem.

-Somos nós! Holly, seu velho sacana! Somos os seus fãs! - Acho que nunca me deixariam em paz. Um pouco após, ouviá-se risos e eles pareciam se divertir. Aquilo me irritou:

-Mas que merda! – Gritei.


– Ah, Holly, larga de ser chato, Trouxemos para você umas boas garrafas de vinho do Porto! – Gritava lá fora um deles.

Hã? Eu ouvira corretamente? Três garrafas de vinho do Porto? Mais que de repente passei gostar da surpresa da visita, e já fazia um bom tempo que não bebia um bom e legítimo vinho português.

-Tá certo, porra! Entrem! – Convidei-os, abri a porta e os olhei bem nos centro dos olhos e para as garrafas que traziam. Vi os rótulos; legítimos. Eu era um tanto desconfiado. Abri-lhes à passagem: dois rapazes e uma moça. Estava mais que evidente que eram universitários – Eu estava habituado com aqueles garotos e seus sorrisos e seus modos de nada quer, como nao estivessem nem aí. Pura lorota. Eles estavam sim e sempre estarão, e o problema se consiste no fato deles nao gostarem da idéia que você saiba do fato.

-Holly, até que enfim te achamos! – Disse o que tentou ser o mais parecia esperto deles.

-É sim, Holly! Viemos aqui porque lemos uma matéria sua no “Ratos de Esgoto” onde mwncionavam que você estava morando nessa praia. – Completou a garota, que logo achou um banco e acomodou-se bem à minha frente.

Sentada, cruzou as pernas no alto e me deixou ver debaixo da minúscula saia jeans, uma ponta de algo de um vermelho vivo que nem sangue; sua calcinha.
A garota lera algo na “Ratos de Esgoto”. Uma tiragem para um público composto ´por estudantes universitários e um público alternativo, principalmente para os que transitavam no “subterrâneos”. Portanto, além de fazerem matéria sobre as minhas andanças, convidaram-me à publicar semanalmente qualquer coisa que eu quisesse.
Me pareceu interessante. E como não ditavam o que deveria ser publicado, aceitei prontamente. E assim ficamos nós três naquele lenga-lenga dos diabos, uma conversa sem pé e nem cabeça, dando fim nas três garrafas de vinho do Porto. Os rapazes bebiam rápido demais, e ao fim da segunda percebi que estavam embriagados; coisa de amadores – conclui – A garota, mais maneira, não queria ficar “balão” tão depressa, e assim sorveu lentamente o seu néctar. O porre veio e os garotos silenciram e ficaram lá com suas expressões idiotas estampadas nos rostos. Ela,não! Ela me olhava diretamente nos olhos e não perdia qualquer dos meus movimentos. Trocamos algumas palavras e ela me falou o seu nome; Andréa. Sem dúvidas, Andréa era linda, talvez uns 23 anos, pernas fortes e bronzeadas e um par de olhos azuis que teriam causado ciumes à Jesus Cristo. E conforme a bebida ia surtindo os seus efeitos, para a garota foi inexistindo a inibição e bem mais em cima as suas pernas se cruzaram. Eu passei a devorá-la com os olhos; à ela e a calcinha vermelha escancarada à minha frente. Eu e ela passamos a rir de algumas bobagens enquanto os garotos pareciam não agüentar mais. Trôpegos, e com as mãos segurando suas bocas abandonaram o trailer. Achei decente a atitude deles; mesmo alcoolizados perceberam que seria ridículo vomitarem ali, bem no meio da minha sala. Com a Andréa, não! Ela agüentaava firme, apesar da voz ligeiramente pastosa, mas que dizia coisa engraçadas do tipo; “Hey, Holly! É verdade que uma vez você transou com três mulheres de uma só vez? - ou – “Holly, é verdade que você conseguiu chupar o seu próprio caralho?”

Eu a olhava e me divertia também com o seu sorriso sexy e ainda mais com aquela minúscula calcinha, que parecia ter ido com a minha cara. A noite estava quente, muito quente, então ela desabotoou os primeiros botões da blusinha brancae eu vi saltarem fora, dois belos volumes estampados num tecido vermelho, idêntico ao da calcinha. O sutiã, um tanto cavado, exaltava dois volumes bronzeados, magníficos, tal qual o par de coxas. Sem demonstrar afobação, levante e me encaminhei na sua direção.
Lá fora, os garotos, talvez já estivessem desmaiados já que não ouvíamos qualquer ruído vindo de lá. Ela continuava me olhando de forma provocante e suspirou deliciosamente tão logo sentiu a minha mão penetrando por dentro de um daqueles bojos. Com movimentos circulares, eu fazia massagem em seu seio, e esse movimento se estendia até a extremidade, onde fazendo voltas com a ponta do dedo indicador, eu sentia o seu mamilo crescer. E ele ficava mais rijo à cada volta dada. Ela, excitada, sussurrou sensualmente;

-Não Holly! Por favor....não!

Eu conhecia aquele “Não” com um sabor de “Sim”. Com a outra mão destravei o fecho do sutiã e os libertei da escravidão. Eles surgiram soberanos, belos, voluptosos. Fiz um meneio de cabeça e então desci com a boca. Chegando lá, eu rodeava seus mamilos com a ponta da língua e, um por vez. Aquilo foi demais para Andréa:

-Vem, Holly! Vemmmmmmmmm!

Eu peguei em suas mãos e a puxei do banquinho. Ela veio por inteiro, e com a sai ainda em cima, já que não houvera tempo do tecido ganhar o seu caimento natural. Ainda em pé, acariciava com os meus dedos a parte da frente da sua calcinha e notava que ela ficava cada vez mais úmida aos toques. Ela cerrava os olhos e seus cabelos brilhavam sob a lâmpada que pouco lumiava. Estava soberba. Tentei beijar a sua boca, mas ela não permitiu:

- Holly, por favor! Sem beijos. Só sexo, Holly! - Disse para mim.

Rapidamente procurei o zíper da sua saia e os desci e então surgiu o esplendoroso corpo de mulher. Excitada, ela chutou a saia e tirou o sutiã que se mantinha dependurado. E ali nos entrelaçamos ferozmente. Éramos duas feras; uma no cio e o outro, um macho, sedento por sua femea. Ali, em pé eu a possuí e o meu pau penetrou a sua gruta, quente, apertada, úmida. Era uma sensação indiscritível.
Eu olhava para o rosto de Andréa e ele parecia arder em brasas. Eu me concentrava em seus olhos e eles faiscavam, talvez fosse até a filha do próprio Demo. E aí ela implorou;

-Assim, Holly! Assim, seu puto! Me foda mais rápido! Maissssss!

E eu a estocava com golpes rápidos como se fosse um esgrimista. Era o prenúncio que o grande momento dela estava próximo. Andréa pedia para que eu fosse cada vez mais rápido e contundente. Eu também queimava e as minhas estocadas se tornaram fortes como alguém que estivesse martelando num único local. Por essa altura ela gemia forte e vez por outra me sussurrava a fêmea, satisfeita. Antes mesmo que ela chegasse ao clímax, eu a virei de costa e indiquei para que fosse para a ponta da cama e permanecesse na posição de "quatro". Ela gemeu deliciosamente; havia entendido o que eu queria. Pelo jeito que gemia, sussurava e separava as pernas, uma da outra, deixando um bom vão entre elas, com certeza, queria aquilo também:

-Vem Holly! Eu quero, agoraaaaaaaaaa! – Rogou naquela sucessão de “a”

Eu entrei por trás. Ela sussurrou, resmungou, urrou ais e uis e pedia para que eu penetrasse cada vez mais fundo em seu rabo. Eu, excitado e ensandecido pela súplica, soquei forte, enquanto ela, com uma das suas mãos, extasiava-se masturbando, acariciando o seu clitóris. O momento do gozo foi intenso e mágico para ambos. Ela, urrando de prazer, e eu mais discreto me preocupei com o escândalo que ela causava. "Acho que Deve ter acordado todo o acampamento" - imaginei - Eu era um predador sim, mas não um exibicionista - justifiquei-me As minha pernas tremiam e eu, encurvado, mas ainda dentro dela, mordiscava a sua nuca. Sutilmente, Andréa foi se deitando, mas nao permitindo que ele saísse de dentro dela. Acompanhei a sensualidade do seu movimento e me deitei completamente por cima das suas costas. estirado por toda extensão do seu corpo. Ficamos ali, por uns bons minutos, e o meu peito arfava e fazia pressão nas suas costas. Um pouco além, assim que meu pau amoleceu, Andréa virou-se para um dos lados e me puxou para que aninhasse ao seu lado.
Olhou-me no fundo dos olhos. Fixou-se bem nas minhas feições dos quarenta e tantos anos, e no meu rosto nem feio e nem bonito, e então me beijou como poucas. E eu amei aquele beijo poderoso e aquela lingua sugando a minha. e os seis dentes mordiscando meus lábios, paea depois, com a ponta da lingua, contorná-los voluptosamente. Amei e deixei que ela me possuísse mais do que a possuíra poucos momentos antes. – Eu sempre achara que o ato de beijar é muito mais íntimo e avassalador que o sexo em si.
Por outro lado, e para empatarmos, eu também acabara de quebrar as minhas regras já que, talvez, ela e eu não tivessemos trocado mais que 10 ou 15 frases, além dos 50 palavrões. Erros de cálculos...erros de cálculos; sinceramente, não me diziam nada nessa altura. Eu me via absurdamente compensado por todos esses erros em meus cáculos e por transgredir as mimhas próprias imposições. Andréa olhou-me novamente, encheu os pulmões e o esvaziar num longo suspiro:

-Holly, que delícia! Você foi a das melhor trepada que eu dei na vida. Você foi um Antonio Banderas!

-Hummmm. Você achou, baby? – Respondi um tanto desconsertado, afinal, o que eu tenho a ver com a porra do Antonio Banderas?

E o pior foi que ela me fez sentir na pele de um jovem no seu dia de prova. Bom, talvez a pretensão, juntamente com a auto-suficiência, sejam a marcas características nos jovens nos dias de hoje. Eu também teria dito que ela fora uma “número um”, mas, qualquer coisa que eu falasse agora soaria pouco imaginativo ou, sem qualquer criação. Ficamos ali mais uns 20 minutos, somente nos olhando, nos beijando, mas sem nada dizer um ao outro: éramos de diferentes gerações e certamente nem compartilhávamos das mesmas idéias ou ideais. Mas, à despeito de tudo isso, havia algo que combinávamos explendorosamente; nos beijos e no sexo.
Silenciosamente, Andréa se levantou e deixou eu perceber toda a sua graça de mulher ao se recolocar nas sensuais lingeries cor de sangue. Após, vestiu-se com aquelas roupas tão singelas e joviais que a deixavam com a aparência de uma garotinha de 16. Levantei e me vesti. Silenciosamente a acompanhei até a saída do trailer. Descemos os degraus e procuramos pelos rapazes já que eles pareciam não estarem próximos. A neblina dificultava a nossa visão – era quase 01:30 da madruga, e percorrendo o longo do gramado, uns 15 metros adiante os encontramos. Estavam lá, dormindo um sono pesado, inocente, e etílico. Com algum esforço, ela e eu conseguimos colocá-los em pé, e apoiá-los em nossos ombros. Eles balbuciavam coisas incompreensíveis, e eu só achei engraçado quando o garoto loirinho, ao se ver levantado da gramam berrou um “va se foder” Eu não pude deixar de rir, gostosamente. Assim que estavam firmemente amparados ela me pediu

-Holly, poderia me ajudar a levá-los pra barraca? –

-Claro, claro, Andréa! – Afirmei, afinal, um pouco mais de esforço até que me faria bem.

E assim andamos uns 60 ou 70 metros até chegarmos onde haviam acampados; um par de barracas colocadas uma do lado da outra. A maior seria a dos garotos; uma dessas com quartos, cozinha e os cambaus. A da Andréa era menor, do tipo iglú, porém, muito confortável. Acomodamos os garotos na barraca e, assim que se perceberam deitados em seus colchonetes, balbuciaram algumas coisas incompreensíveis e voltaram à ferrar no sono. Ao sairmos da barraca deles, Andréa me olhou profundamente. Apesar do pouco tempo e das incompletas 30 frases, eu percebia o significado daquele olha. Então me perguntou:

-Holly, quer dormir aqui? – Aquilo soára mais que um questionamento; fôra um convite.

-Não, não, Andréa! Não me ajeito com nessas coisas. To acostumado com o meu colchão de molas. – Me desculpei.

Foea melhor assim; aquela menina poderia me matar sem apertar um único gatilho. Então me despedi e segui rumo ao trailer.
Ela ainda olhou ao me afastar. Talvez eu tivesse caminhado uns 12 metros quando eu ouvi a sua voz. O tom era doce, até que meio romântico dessa vez:

-Holly, posso te visitar no seu tariler? Ah! Se eu puder, juro que não levo esses babacas, ta?

Evidente que ela não pode reparar nas minhas feições e nem perceber o meu sorriso:

-Claro, claro! Você será sempre bem-vinda...sabe disso! – Respondi numa tonalidade elevada, talvez acordando oessoas nas barracas vizinhas.

-Ok, Holly! Estarei lá. Me aguarde! – Disse num ar vitorioso com o polegar ereto e para cima. Eu sabia distinguir o som que emite uma mulher vitoriosa

Dito isso, entrou na barraca e então eu ouvi o irritante som daqueles enormes zíperes se fechando.

Caminhando lentamente rumo à minha casa eu pensava que um homem nunca haverá satisfeitos todos os seus absurdos e insanos desejos. E o desejo que eu tinha era o de pegar aquela garota e trancafiá-la no trailer e tê-la só pra mim, escondê-la da humanidade. Essa idéia me assustou, mas depois, pareceu me satisfazer.
Percorri aqueles 60 ou 70 metros com um olho voltado para a neblina e o outro, no dia seguinte. Claro, eu sabia que havia o perigo dela me matar sem detonar qualquer projétil. E, além do mais, eu jamais teria para mim a imortalidade. Isso era pra Zeus e outros da sua turma. Eu era somente um ser humano. Eu poderia morrer à qualquer momento, picado por um escorpião, uma cascavel, por dengue ou até por uma gripe mal curada. E, se fosse assim, qual seria a desgraça em morrer por mãos ou dentro do corpo de uma bela mulher? Nenhuma!
A minha sorte estava lançada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Moço China!

Acabo de ler uma das mais belas e exitantes "estórias" de amor e sexo... fui me envolvendo de tal maneira que pude visualizar as cenas, ouvir os barulhos e até sentir os cheiros... uiuiui...
Gostei.